Agência discute saneamento básico no 32º Congresso da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental

Entre 21 e 24 de maio, Belo Horizonte (MG) sedia o 32º Congresso da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES), evento que reúne pesquisadores, estudantes e a sociedade para discutir o tema Saneamento Ambiental: Desafios para a Universalização e a Sustentabilidade. Na solenidade de abertura do Congresso, que conta com o patrocínio da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), a instituição foi representada pelo diretor Filipe Sampaio, sendo que o diretor Mauricio Abijaodi também participa do encontro.
Também participaram da abertura outras autoridades do setor, como: o secretário nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades, Leonardo Picciani; o presidente nacional da ABES, Alceu Bittencourt; a presidente da ABES Seção Minas Gerais, Flávia Mourão; o presidente da Associação Brasileira de Agências Reguladoras (ABAR), Vinícius Benevides; o presidente da Associação Brasileira de Recursos Hídricos (ABRHidro); entre outras.
Para Filipe Sampaio, o Congresso é uma oportunidade de intercâmbio de experiências entre as Agência e pessoas do setor de saneamento básico. “Será muito rica a participação da ANA aqui em função, não apenas com a contribuição que nossos técnicos, superintendentes e coordenadores têm para fazer, mas também com o aprendizado e a capacitação que eles vão ter com essa troca de experiências entre as pessoas que vão estar aqui nesta semana”, afirmou o dirigente.
Abijaodi falou sobre a importância de eventos, como o Congresso da ABES, para discussão em prol da evolução do saneamento básico no País. “Um espaço como este contribui muito para a evolução e o progresso do setor e, consequentemente, isso reflete na melhora na qualidade de vida das pessoas, que se beneficiam justamente do debate de alto nível que influencia politicamente e tecnicamente para que a gente possa cumprir a meta do marco de saneamento básico: levar água de qualidade e em quantidade, além do esgotamento sanitário, drenagem urbana e resíduos sólidos para a população que mais precisa nos próximos dez anos”, destacou o diretor.
O 32º Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental terá uma programação com mais de 50 painéis de discussão e aproximadamente 1.000 trabalhos técnico-científicos serão apresentados em Belo Horizonte. Há uma previsão de 3 a 4 mil participantes no evento, que volta a ser presencial após a pandemia, sobretudo da comunidade técnico-científica brasileira e de outros países relacionada ao saneamento, ao meio ambiente, aos recursos hídricos e à saúde pública.
Durante o evento são debatidos diferentes aspectos do saneamento ambiental e sua incidência sobre o meio ambiente, recursos hídricos e saúde pública. O Congresso é, ainda, um espaço para discussões sobre tecnologia e educação na busca da universalização e do avanço do saneamento básico no Brasil de modo a melhorar a qualidade de vida da população.
Simultaneamente ao 32º Congresso da ABES, acontece a Feira Internacional de Tecnologias de Saneamento Ambiental (FITABES), que reúne fornecedores de tecnologia, materiais e equipamentos do setor de saneamento básico.

ANA e o marco legal do saneamento básico
Com o novo marco legal do saneamento básico, Lei nº 14.026/2020, a ANA recebeu a atribuição regulatória de editar normas de referência contendo diretrizes para a regulação dos serviços públicos de saneamento básico no Brasil, que incluem: abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos, além de drenagem e manejo de águas pluviais urbanas.
A mudança busca uniformizar as normas do setor para atrair mais investimentos para o saneamento, melhorar a prestação e levar à universalização desses serviços. Para saber mais sobre a competência da ANA na regulação do saneamento, acesse a página https://www.gov.br/ana/pt-br/assuntos/saneamento-basico.
Assessoria Especial de Comunicação Social (ASCOM) Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) (61) 2109-5129/5495/5103
Fonte: Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA)
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