
Com foco em antecipar cenários e otimizar recursos, a Corsan está investindo no estudo da segurança hídrica, para garantir o abastecimento à população numa era de mudanças climáticas preocupantes, que geram estiagens cada vez mais recorrentes no Estado. Nesse sentido, a Companhia contratou um estudo de caracterização preliminar de segurança hídrica que subsidiará a construção do Plano de Segurança da Corsan.
Desenvolvido pela empresa Climatempo, o estudo ajudará a caracterizar o clima, a previsão meteorológica estratégica e o risco relativo à segurança hídrica nos maiores sistemas da Corsan – analisando a contribuição do volume de chuvas previsto para a disponibilidade hídrica dos mananciais. Contribuirá também para que a Companhia consiga avaliar as necessidades de iniciativas que auxiliem a preparação para eventos de estiagem.
Além disso, os resultados orientarão a tomada de decisão em diversas áreas da empresa – ajudando a embasar medidas como a priorização de mananciais, o planejamento de obras, campanhas de conscientização do uso da água, planos de contingência e ações de monitoramento, entre outras iniciativas.
A metodologia utilizada nas avaliações é a do Índice de Segurança Hídrica (ISH), que se baseia na análise de quatro dimensões: humana, econômica, ecossistêmica e de resiliência. Os indicadores da metodologia original foram ajustados para melhor refletirem a realidade da Companhia.
A elaboração do estudo preliminar é o primeiro passo para a construção de um Plano de Segurança Hídrica para a Corsan, que está sendo elaborado pela equipe da Diretoria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (DMAS), e se alinha às melhores práticas do setor e a um compromisso assumido com a International Finance Corporation (IFC), do Grupo Banco Mundial.
Conforme a diretora da DMAS, Liliani Cafruni: “No Rio Grande do Sul, é comum termos estiagens nos meses de verão. No entanto, nos últimos anos, a estiagem tem se tornado mais severa e prolongada, tendo diversos municípios decretado situação de emergência. As mudanças climáticas que afetam não somente o Rio Grande do Sul, mas todo o planeta, tem intensificado a ocorrência de eventos hidrológicos extremos, como as secas e as inundações. Assim, precisamos cada vez mais atuar para o aumento da segurança hídrica, especialmente no que diz respeito ao abastecimento humano. A DMAS tem trabalhando na melhoria da gestão dos recursos hídricos, incluindo também a construção do Plano de Segurança Hídrica da Corsan”, afirmou a diretora, destacando ainda a orientação para a capacitação dos representantes dos comitês de bacias, o desenvolvimento de atividades de educação ambiental pelos multiplicadores ambientais e campanhas de uso consciente da água, o Programa de Pagamento por Serviços Ambientais e a adesão ao Pacto Global, da ONU.
Fonte: CORSAN
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