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Sumário da água

Blog da REBOB

Monitor de Secas tem expressividade em Conferência Internacional realizada em Genebra

Apresentação do Monitor de Secas no side event coordenado pelo Banco Mundial, juntamente com iniciativas dos EUA, Holanda, Eswatini (África)

O Monitor de Secas do Brasil, programa coordenado pela ANA de acompanhamento contínuo do grau de severidade das secas e impactos associados do País, foi apresentado na Conferência Internacional sobre Resiliência à Seca (“High Level Meeting - Drought Resilience + 10 Conference), que aconteceu entre 30 de setembro a 2 e outubro, em Genebra, na Suíça. Promovido pela Organização Meteorológica Mundial (OMM), o evento reuniu especialistas e autoridades de diversos países e instituições na sede da OMM para tratar da gestão do risco de secas e debater estratégias para encontrar soluções viáveis para fazer frente e mitigar impactos do fenômeno que afeta grande parte do Planeta .


A Coordenadora de Articulação para a Gestão e Eventos Críticos da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), Alessandra Daibert Couri, teve a oportunidade de apresentar o Monitor de Secas do Brasil durante a Conferência em dois side events distintos, um coordenado pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (FUNCEME) e outro pelo Banco Mundial. Além disso, o Monitor também foi apresentado em uma sessão plenária (Worksteam), a convite da organização do evento.


A coordenadora do Programa, Alessandra Daibert, pôde mostrar, em diferentes perspectivas, o Monitor de Secas do Brasil, apontando a trajetória do programa ao longo dos seus 10 anos de existência, conquistas alcançadas, o processo de articulação interinstitucional para a sua operacionalização e os desafios enfrentados. . “Foram dias intensos de trocas de conhecimentos e network que seguramente levaram “nosso querido Monitor” a um outro patamar!”, relatou.


O Monitor de Secas, que hoje conta com a participação de mais de 60 instituições parceiras, foi apresentado como um case de sucesso de aplicação e adaptação da metodologia desenvolvida pelo Centro de Mitigação de Secas da Universidade de Nebraska (EUA). Além disso, durante a apresentação foi ressaltada a sua função primordial de monitoramento de secas, realizada com base em uma rede de instituições federais e estaduais, que contribuem para a sua implementação e operacionalização mensal.




Histórico do Monitor de Secas


Em 2014, o Monitor de Secas iniciou suas atividades por meio da cooperação entre o então Ministério da Integração Nacional (que também envolveu a ANA), a FUNCEME e o Banco Mundial, com enfoque na região Nordeste, onde tradicionalmente as secas são mais severas e recorrentes. Desde o início de 2017, a ANA vem atuando como a Instituição Central de coordenação e articulação dos atores envolvidos, tendo a FUNCEME como instituição de apoio na operacionalização mensal do Monitor de Secas.


A partir de 2018, iniciou-se a etapa de expansão da área de abrangência do Programa, levando a metodologia a outras regiões, sendo que esse processo teve início por Minas Gerais. A última região abrangida pelo Monitor foi a Norte, a qual tem vivenciado condições de seca, com impactos sentidos na navegação (de pessoas e suprimentos), abastecimento público de água, geração hidrelétrica, entre outros. Tal cenário tem enfatizado a necessidade de se ter um acompanhamento contínuo do fenômeno na, região, conhecida pela umidade proporcionada pela Amazônia e seus grandes rios.


Por meio de Termo de Execução Descentralizada (TED) entre a ANA e a Universidade Federal do Ceará (UFC), com o apoio da FUNCEME, é realizada a gestão do Monitor de Secas. Nesse contexto, a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos atua na operacionalização mensal do Programa, e também exerce o papel de autoria do Mapa no Bloco Regional do Nordeste.


A metodologia do Monitor de Secas foi baseada no modelo de acompanhamento de secas dos Estados Unidos e do México. O cronograma de atividades inclui as fases de coleta de dados, cálculo dos indicadores de seca, traçado dos rascunhos do Mapa pela equipe de autoria, validação dos estados envolvidos e divulgação da versão final do Mapa do Monitor, que indica a ausência do fenômeno ou uma seca relativa – onde as categorias do fenômeno em uma determinada área são estabelecidas em relação ao próprio histórico da região.


Fonte: Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA)

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