Mulheres e Águas: Reflexões sobre Desafios e Potencialidades no trabalho

O Governo do Estado do Rio Grande do Norte, por meio do Instituto de Gestão das Águas do RN (Igarn), em parceria com a Controladoria-Geral do Estado e a Escola Nacional de Administração Pública (ENAP), está promovendo o ciclo de palestras intitulado “Mulheres e Águas: Desafios e Potencialidades no Ambiente de Trabalho”.

A iniciativa tem como objetivo incentivar a reflexão, o fortalecimento e a valorização da atuação feminina na gestão dos recursos hídricos. Entre os temas discutidos estão os desafios enfrentados no ambiente institucional, o desenvolvimento de competências, a construção de espaços mais inclusivos, além do enfrentamento ao assédio e à violência de gênero.

Nesta quinta-feira (14), no auditório da Seplan, foi realizada a palestra “Violência contra as Mulheres: Conhecimento, Prevenção e Enfrentamento”, ministrada pela advogada Rafaella Câmara. Durante sua exposição, ela abordou as causas estruturais da violência de gênero, como o patriarcado, a desigualdade de gênero, os estereótipos, o racismo, a interseccionalidade, a cultura da violência, a falta de acesso à justiça e os impactos psicológicos e sociais sobre as vítimas.

Rafaella também explicou os diversos tipos de violência contra a mulher — física, psicológica, patrimonial, moral, social e institucional. Esta última ocorre dentro de instituições, como escolas, hospitais e ambientes de trabalho, prejudicando diretamente o bem-estar das vítimas.

“Dentro da violência institucional podem existir outros tipos de violência, como a física, psicológica, sexual e moral. Por isso, é essencial compreender esse fenômeno para que possamos preveni-lo e enfrentá-lo. Embora se fale muito sobre violência contra a mulher, muitas empresas ainda não estão preparadas para reconhecer e combater essas situações”, destacou a palestrante.

A engenheira Maria das Graças Souza, que atua no setor de fiscalização do Igarn, participou da palestra e elogiou a relevância do tema.

“Uma palestra como essa é muito importante, pois podemos tirar dúvidas, conhecer mais sobre o tema e sobre nossos direitos. Além disso, é um momento de troca de vivências, seja no ambiente de trabalho ou em outras situações da vida”, afirmou.

Fonte: IGARN