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Sumário da água

Blog da REBOB

Cientistas apresentam novo protótipo para purificação de água

O equipamento foi feito para funcionar com uma baixa carga de energia e em qualquer local.


Protótipo de um sistema de purificação de água, que funciona no local onde mora a pessoa, e que remove poluentes de modo rápido e segura foi apresentado por cientistas do SLAV National Accelerator Laboratory, do Departamento de Energia dos Estados Unidos, na Universidade de Stanford. O novo equipamento precisa de apenas alguns volts de energia para operar, o que faz com que ele possa ser operado por fontes de energias renováveis, como por exemplo, painéis de energia.


A ideia dos pesquisadores foi a de desenvolver uma célula eletroquímica que gera peróxido de hidrogênio a partir do oxigênio e da água no local, e então usar esse peróxido de hidrogênio na água subterrânea para oxidar os contaminantes que são prejudiciais para os humanos ingerir


Caixa mágica


O dispositivo apresentado no mês de abril pelos cientistas apresenta três compartimentos. “Na primeira câmara o oxigênio gasoso flui pela câmara, interage com o catalisador e é reduzido para peróxido de hidrogênio”, explicou Zhihua (Bill) Chen, estudante de pós-graduação no SUNCAT. Ele continua: “o peróxido de hidrogênio então entra na câmara do meio, aonde é armazenado em solução. Na terceira câmara, outro catalisador converte água em oxigênio gasoso, e o ciclo se repete”.


O plano é habilitar o sistema para produzir uma maior concentração de peróxido de hidrogênio e assim purificar mais água, disse Chen.


Os desenvolvedores também planejam mudar o ambiente no sistema de alcalino para neutro, assim a água não precisa ser neutralizada antes de ser bebida.


“No momento é só um protótipo, mas eu pessoalmente acho que vai brilhar na área de purificação de água descentralizada para o mundo em desenvolvimento”, disse o cientista. “É como uma caixa mágica. Espero que se torne realidade”.


Fonte: Australian Water Association

Garantir água de qualidade para milhões de pessoas que hoje não têm acesso à água potável é uma das maiores preocupações de dirigentes e pesquisadores que participam do 8º Fórum Mundial das Águas, que acontece no Brasil em 2018.

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